A minha esperança renasce a cada dia, pois tenho a certeza do amor do Senhor Jesus, das suas promessas e que sempre comigo estas. A Tua presença aquieta minha alma e pela tua destra sou fortalecido, ajudado e sustentado. Jesus é a força da minha vida, o seu amor enche o meu ser e posso todas as coisas naquele que me fortalece.
quinta-feira, 9 de março de 2017
Silenciar em momento oportuno é sabedoria e saber ouvir uma arte preciosa
Sejam agradáveis as palavras da minha boca e o meditar do meu coração perante a Tua face, Senhor, Rocha minha e redentor meu! (Salmo 19.14)
O Silêncio é a voz que precisamos lançar mão quando calamos e deixamos de usar as palavras como armas letais ou como espadas afiadas e silenciamos as explosões produzidas pelo efeito da voz.
O Silêncio se torna a voz da sabedoria, a revolução dos sábios, o grito que clama por uma vida com sentido.
O silêncio sugere um tipo de comunicação eficiente que é a não-verbal. Comunicamos com os olhos, a face, as mãos. No silencio dos lábios e no brilho de um podemos comunicar coisas que podem durar uma vida.
Usar do silêncio é uma forma de comunicar humildade, mansidão e profundo amor.
O Salmo 40:1, nos ensina: ‘esperou paciente ou confiantemente no Senhor...’, quer dizer que em silêncio (dos lábios) ele expressou fé e confiança; alegria e paz; harmonia e sintonia interiores e o cântico das entranhas.
Silenciar na hora certa é uma grande benção do Senhor e este fruto nasce dos momentos de intimidade com Ele.
Neemias ficou em silencio, observando por três dias, antes de falar o que o Senhor lhe pós no coração para fazer. Vejamos: Cheguei a Jerusalém e, depois de três dias de permanência ali, saí de noite com alguns dos meus amigos. Eu não havia contado a ninguém o que o meu Deus havia posto em meu coração que eu fizesse por Jerusalém. Neemias 2:11,12
Palavras ditas em momentos errados e aos quatro ventos ou planos falados de forma indiscriminada podem resultar na geração de vozes de desanimo e descrença por aqueles que não estão compartilham a mesma visão que você ou que tem no coração muita amargura, tristezas, magoas ou sentimentos de inveja .
Como precisamos ficar em silêncio nas diversas circunstancias da nossa vida! Silenciar no devido tempo é uma atitude de sabedoria.
O nosso silêncio não pode ser confundido com covardia, medo ou conivência com o erro, com a injustiça ou quaisquer formas de pecado. Martin Luther King já dizia: “Eu não me preocupo com o grito dos maus, mas com o silêncio dos bons”. Este silêncio a que o pastor King se refere é o silencio negativo.
O silêncio positivo é quando aprendo a ficar calado e deixo o outro falar. Quando ouço mais e falo menos. Na verdade, o silêncio é o equilíbrio dos diálogos. Aprender a silenciar no tempo certo é sinal de prudência, de sabedoria.
Tiago 1.19 já nos ensina: “O homem seja pronto para ouvir (silêncio), tardio para falar e tardio para se irar” .
Este principio bíblico é muito precioso nas nossas relações, inclusive em nossa relação com o Senhor, procurando ouvi-lO mais. Quando silenciamos nós temos a capacidade de aprender e motivar os outros a repartir o coração. Ouvir é uma arte.
A arte de ouvir significa ter paciência e tolerância com o outro, e não apenas escutar quem está ao lado ou acompanhar o raciocínio de alguém. Ou seja, é preciso perceber, compreender e, principalmente, respeitar opiniões divergentes. Saber ouvir fortalece e desenvolve os relacionamentos humanos em todos os níveis. Saber ouvir a voz do silencio, ou seja, o que os gestos, o coração, as expressões falam nos dá a sabedoria de se colocar no lugar do outro e com isso evitar palavras ruins nos diálogos e rachaduras num relacionamento. Para se desenvolver na arte do saber ouvir é preciso antes saber silenciar e observar.
O silêncio é valioso, sobretudo quando estamos em uma situação difícil, quando é preciso mais ouvir do que falar, mais pensar do que agir, mais meditar do que correr.
Tanto a palavra quanto o silêncio revelam o nosso ser, a nossa alma, aquilo que vai dentro de nós. Jesus disse que a boca fala daquilo que está cheio o coração (Lucas 6,45).
Basta conversar por alguns minutos com uma pessoa que podemos conhecer o seu interior revelado em suas palavras; daí a importância de saber ouvir o outro com paciência para poder conhecer de verdade a sua alma. Sem isso, corremos o risco de rotular rapidamente a pessoa com adjetivos negativos.
Quanta discórdia existe nas famílias e nas comunidades por causa da fofoca, das calúnias, injúrias, maledicências!
É vital aprender que temos que pedir perdão quando as nossas palavras ferirem alguém.
O Senhor nos ensina em Mateus 12:36,37: Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado.
Nossas palavras devem sempre ser boas, isto é, sempre gerar o bem-estar, a edificação da alma, o consolo do coração; a correção necessária com equilíbrio e boa vontade. Se não for assim, é melhor se calar.
A Palavra do Senhor nos ensina em Efésios 4:29: Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.
Porque o ser humano erra com as suas palavras e colocações?
Em primeiro lugar porque somos orgulhosos, queremos logo ter a palavra na frente dos outros; mal entendemos o problema ou o assunto e já queremos dar a nossa opinião, que muitas vezes é vazia, insensata, porque imatura, irrefletida.
Outras vezes, erramos porque as pronunciamos com o sangue quente; quando a alma está agitada. Nesta hora, a grandeza de alma está em se calar, em conter a fúria, em dominar o ego ferido e buscar a fortaleza no silêncio. Lembre-se que fúria é como pedra empurrada montanha abaixo: não se sabe onde vai parar, o que estará atingindo e o caminho por onde irá.
Fale com sinceridade, reaja com bom senso e sem exaltação e sem raiva e expresse sua opinião com cautela, depois que entender bem o que está em discussão.
Os grandes homens são aqueles que abrem a boca quando os outros já não têm mais o que dizer.
Mas, para isso, é preciso muito exercício de vontade; é preciso da graça de Deus porque a nossa natureza sozinha não se contém.
Deus nos fala no silêncio, quando a agitação da alma cessou; quando a brisa suave substitui a tempestade; quando a Sua palavra cala fundo na nossa alma; porque ela é eficaz e capaz de discernir os pensamentos de nosso coração (Hb 4,12).
Pense: só devemos falar alguma coisa quando as nossas palavras forem mais valiosas que o nosso silêncio.
As nossas palavras têm poder para construir ou para destruir. Elas podem gerar a paz, a concórdia, o conforto, o consolo, mas podem também gerar ódio, ressentimento, angústia, tristeza e muito mais. Pense antes de falar!
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